Resenha do livro - RESOLVE: Um novo modelo de terapia, de Richard Bolstad
Copyright: 2002 Editora: Crown House Publishing O livro de Richard Bolstad RESOLVIDO: Um Novo Modelo de Terapia é excelente em vários níveis e é recomendado para qualquer pessoa interessada no avanço da ciência da programação neurolinguística (PNL), ou no uso da PNL como uma prática psicoterapêutica. Resultados de pesquisas, ideias de outros desenvolvedores de PNL e modelos de mudança não-PNL são amplamente referenciados. Este não é um livro sobre “pirotecnia” da PNL (termo dele), mas sim integrativo e prático. Bolstad faz conexões entre a PNL e outros modelos de psicoterapia. Ele apresenta uma perspectiva sobre a utilidade da PNL como modelo explicativo, já que os conceitos da PNL são úteis para explicar qual terapeuta entre muitos...

Resenha do livro - RESOLVE: Um novo modelo de terapia, de Richard Bolstad
Direitos autorais: 2002
Editora: Crown House Publishing
O livro de Richard BolstadRESOLVIDO: Um novo modelo de terapiaé excelente em vários níveis e é recomendado para qualquer pessoa interessada em avançar na ciência da Programação Neurolinguística (PNL), ou o uso da PNL é uma prática psicoterapêutica. Resultados de pesquisas, ideias de outros desenvolvedores de PNL e modelos de mudança não-PNL são amplamente referenciados. Este não é um livro sobre PNL "pirotecnia"(seu termo), ao contrário, é integrativo e prático. Bolstad faz conexões entre a PNL e outros modelos de psicoterapia. Ele apresenta uma perspectiva sobre a utilidade da PNL como um modelo explicativo, já que os conceitos da PNL são úteis para explicar o que o terapeuta vem de muitas orientações. SerDETERMINAÇÃOO modelo é essencialmente uma síntese bem articulada do uso da PNL no contexto de um modelo de psicoterapia baseado na PNL.
O livro oferece uma perspectiva histórica sobre PNL e psicoterapia. Bolstad aponta que as raízes e pressupostos da PNL têm conexões com outras formas de psicoterapia. Ele dedica um capítulo que fornece uma conexão clara e baseada na ciência entre a PNL e como o cérebro funciona. Bolstad discute vários aspectos do modelo (sistemas representacionais, submodalidades, estados emocionais, etc.) e relaciona-os com o que foi aprendido sobre funções neurológicas nos últimos anos. Por exemplo, sua discussão sobre as propriedades dependentes do estado da codificação neural e suas implicações para a intervenção foi fascinante.
Bolstad ressalta que ainda são necessárias pesquisas sobre a PNL para torná-la mais útil para os psicoterapeutas. Ele observa que desde os primeiros escritos da PNL esta necessidade foi reconhecida, “mas foram necessários 20 anos até que o próprio campo da PNL começasse a responder eficazmente a esta necessidade”. Ele descreve vários estudos publicados na última década que examinaram o uso da PNL em psicoterapia e encontraram resultados positivos. No entanto, pesquisas que mostram que a PNL é “geralmente” bem-sucedida não foram suficientes para chamar muita atenção entre os psicoterapeutas. Ele também observa que desde o início da PNL, poucas tentativas foram feitas para vincular as técnicas da PNL com aquelas usadas em outros modelos de psicoterapia, com uma notável exceção:Magia Prática: Uma Tradução da Programação Neurolinguística Básica em Psicoterapia Clínicapor Stephen Lankton, publicado em 1980. Bolstad observa que já se passaram mais de 20 anos desde o livro de Lankton e "tanto a PNL quanto a psicoterapia evoluíram". É claro que Bolstad acredita que é necessário prestar mais atenção ao uso da PNL na psicoterapia. Uma conquista fundamental deste livro é examinar sistematicamente como a PNL se enquadra na psicoterapia tal como é praticada hoje. Entre outras coisas, ele defende a incorporação das intervenções da PNL no contexto da modalidade preferida do terapeuta, a fim de acelerar a obtenção de muitos resultados específicos.
Na minha opinião, um dos pontos críticos que Bolstad levanta diz respeito ao tipo de informação que constitui dados que apoiam a validade da PNL como uma tecnologia de mudança. Embora defenda mais pesquisas clínicas, ele também afirma: "Como grande parte da PNL é uma metadisciplina (um método de análise e descrição de outras disciplinas), a pesquisa conduzida nessas outras disciplinas frequentemente validará as hipóteses da PNL (página 6)." Este parece ser um tema recorrente, pois ele traça paralelos entre as diversas modalidades terapêuticas, muitas das quais têm suporte empírico mais direto (do que a PNL em si), e as intervenções da PNL que utilizam processos semelhantes. acabei de descrever com terminologia diferente.
No capítulo três,Escolhas para mudançaEle afirma que a maioria das modalidades terapêuticas possui uma variante das técnicas de intervenções da PNL. Bolstad divide as intervenções da PNL em 10 categorias gerais: ancoragem, instalação de novas estratégias, mudança de submodalidades, trabalho de transe, integração de partes, mudanças na linha do tempo, reenquadramento linguístico, mudança de dinâmica interpessoal, mudança de contextos e tarefas fisiológicas. Ele dá exemplos do uso desses tipos de intervenções e depois descreve como esses processos são evidentes em outros modelos de psicoterapia. Esta parte do livro foi provocativa e inclusiva e me deixou querendo mais desse estilo útil de análise. Destacou como o trabalho de mudança pode ser entendido a partir de diferentes modalidades usando a PNL como modelo explicativo. Este livro mostra o que muitos terapeutas que usam PNL já sabem. A “PNL” aparece naquilo que os terapeutas fazem, quer chamem isso de PNL ou não. Ele fornece informações para ajudar terapeutas treinados em outros sistemas a reconhecer a “PNL” em suas atividades.
O capítulo quatro, a última seção principal do livro, apresenta oDETERMINAÇÃOModelo. O modelo é uma estrutura informada pela PNL para o processo de psicoterapia. Embora as ideias centrais (como os pré-requisitos) e as habilidades (como as habilidades de construção de relacionamentos) venham da PNL, está claro o quão útil seu modelo seria para os terapeutas, mesmo que eles não usem os processos de mudança da PNL em si.DETERMINAÇÃOé uma sigla onde cada letra corresponde a uma parte do modelo. As letras denotam o seguinte: “R” denota oCondição imaginativaO terapeuta deve gerar dentro de si mesmo para trabalhar de forma mais eficaz com o cliente. “E” significaConstruir relacionamento.“S” éEspecifique o resultado,observando que estabelecer um resultado bem formado é um requisito fundamental da PNL para o trabalho de mudança. “O” éAbra o modelo de mundo [do cliente]. Num certo sentido, isto é uma intervenção, mas também uma tarefa preparatória para testar o seu compromisso com a mudança. “L” está no modelo RESOLVELeve ao estado desejado.Esta é uma intervenção ou processo de mudança específico destinado a alcançar o resultado especificado. “V” éVerifique a mudança. “E” éSaída ecológica. Ele discute detalhadamente cada componente do modelo e continua a fazer conexões e colocar suas ideias no contexto do campo mais amplo da psicoterapia. Os conceitos que Bolstad explicou e explorou também foram muito úteis, práticos e convincentes.
No livro, Bolstad também apresenta alguns pontos que distinguem as técnicas da PNL de uma visão mais ampla da PNL no contexto da psicoterapia. Por exemplo, ele ressalta que as técnicas da PNL não são simplesmente ferramentas a serem utilizadas; São ferramentas onde o contexto deve ser mais eficaz. Em particular, ele observa que “para uma pessoa nova na PNL, é tentador pensar em ‘liderança’ como o verdadeiro processo de mudança da PNL. Na verdade, cada passo do modelo RESOLVE é igualmente importante para alcançar a mudança.
Outro ponto que ele discute é que uma crítica comum à PNL e à psicoterapia é que a PNL não entende a importância da relação terapêutica. Bolstad argumenta que, pelo contrário, a psicoterapia da PNL tem a sua base num desenho novo e inovador desta relação. É mais “educacional e consultivo” do que terapêutico no sentido tradicional. Ele acredita que a estruturação desse relacionamento pelo profissional da PNL é uma das contribuições mais originais da PNL para a teoria terapêutica. Ele destaca a importância dessa relação na promoção da eficácia dos próprios processos de mudança.
No geral, este livro é impressionante. O modelo RESOLVE de Bolstad é uma forma de formular a integração da PNL na psicoterapia, e é muito bem feito. Suas citações e argumentos de apoio são igualmente valiosos. Está essencialmente estruturado como um livro didático com inúmeras referências. Ele afirma em seu capítulo introdutório que se você quiser saber o que está fazendo, em vez de apenas uma introdução à PNL, “este livro lhe dará essas peças adicionais”. O livro cumpre essa promessa. Contém muitas informações úteis, explicações e ideias que precisam ser levadas em consideração. Psicoterapeutas, praticantes e treinadores de PNL e pesquisadores devem ler este livro.
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