Proteção climática na política: uma revisão
A protecção do clima não é apenas uma ideia ou conceito teórico, é também um imperativo político. Os governos de todo o mundo estão empenhados em combater as alterações climáticas e em trabalhar no sentido da sustentabilidade. Os políticos e os sistemas políticos desempenham, portanto, um papel essencial na protecção do clima. Este artigo oferece uma avaliação abrangente da proteção climática na política e analisa até que ponto os políticos, os políticos e os governos enfrentaram o desafio e que medidas tomaram. Contexto Global da Acção Climática Compreender as Alterações Climáticas Em primeiro lugar, é importante compreender a urgência das alterações climáticas. Pesquisas científicas robustas sugerem que as temperaturas globais estão aumentando e que isso...

Proteção climática na política: uma revisão
A protecção do clima não é apenas uma ideia ou conceito teórico, é também um imperativo político. Os governos de todo o mundo estão empenhados em combater as alterações climáticas e em trabalhar no sentido da sustentabilidade. Os políticos e os sistemas políticos desempenham, portanto, um papel essencial na protecção do clima. Este artigo oferece uma avaliação abrangente da proteção climática na política e analisa até que ponto os políticos, os políticos e os governos enfrentaram o desafio e que medidas tomaram.
Contexto global da proteção climática
Compreender as alterações climáticas
Em primeiro lugar, é importante compreender a urgência das alterações climáticas. Pesquisas científicas robustas sugerem que as temperaturas globais estão a aumentar e que este aumento se deve em grande parte à actividade humana. A queima de combustíveis fósseis e a desflorestação são apenas algumas das atividades que contribuem para o aquecimento global e as consequências que lhe estão associadas, como a subida do nível do mar, o derretimento das calotas polares e os fenómenos meteorológicos extremos.
Ação global
A comunidade global tem tomado medidas crescentes para enfrentar as alterações climáticas nas últimas décadas. O Acordo de Paris, acordado por 196 partes em 2015, serviu como um marco importante na expressão da prontidão do mundo para combater as alterações climáticas. Estabelece um objectivo a longo prazo de manter o aumento da temperatura média global bem abaixo dos 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aquecimento a 1,5 graus.
Proteção climática em diferentes países: uma visão geral
Cada nação tem desafios únicos quando se trata de esforços em matéria de alterações climáticas. Apresentamos aqui alguns exemplos de como diferentes países integraram ativamente a proteção climática nas suas políticas.
Alemanha
A Alemanha é pioneira na área da proteção climática e estabeleceu um marco na promoção das energias renováveis na União Europeia. A Lei das Energias Renováveis (EEG) significou que a Alemanha obtém agora mais de 40% da sua electricidade a partir de fontes renováveis. A Alemanha também depende cada vez mais de soluções sustentáveis, como a mobilidade elétrica na indústria da mobilidade.
China
Sendo o maior emissor de gases com efeito de estufa do mundo, a China tem uma influência significativa na protecção climática global. A China estabeleceu para si mesma o objetivo de se tornar neutra em termos climáticos até 2060 e investiu fortemente em energias renováveis, eletromobilidade e desenvolvimento urbano verde nos últimos anos. No entanto, o carvão e os combustíveis fósseis continuam a ser uma grande parte da economia e da política energética da China.
EUA
Sob a administração Trump, os EUA abandonaram o Acordo de Paris, mas sob a presidência de Joe Biden o país voltou a aderir ao acordo e comprometeu-se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 50% até 2030. O Presidente Biden também prometeu investir em energias renováveis e infra-estruturas como parte de um plano de 2 biliões de dólares para promover um crescimento económico favorável ao clima.
Iniciativas de proteção climática a nível político
Comércio de emissões
Os sistemas de comércio de emissões, também conhecidos como sistemas cap-and-trade, são uma medida política eficaz para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Estes sistemas estabelecem um limite para a quantidade de emissões que as indústrias podem produzir e permitem o comércio de certificados de emissões. Isto significa que as empresas que produzem menos emissões podem vender as suas licenças excedentárias a empresas que excedam os seus limites de emissões. Um representante proeminente deste sistema é o Regime de Comércio de Emissões da União Europeia (EU-ETS).
Estratégias climaticamente neutras
Muitos países comprometeram-se a tornar-se neutros em termos climáticos nas próximas décadas, ou seja, reduzir ou compensar as suas emissões para um nível que não liberte gases com efeito de estufa adicionais na atmosfera. A Alemanha, a Suécia e a França, por exemplo, anunciaram que serão neutras em termos climáticos até 2050.
Conclusão: A criação de uma política sustentável
Embora as alterações climáticas sejam um desafio global, exigem uma resposta política a nível nacional e regional que integre os objectivos das alterações climáticas em todos os sectores e aspectos da vida e da economia. Os líderes mundiais podem escolher entre dois caminhos: um que mantenha o status quo à custa das gerações futuras e outro que nos leve a um mundo mais sustentável e justo.
A ação e a mudança políticas podem ser lentas e muitas vezes frustrantes, mas são uma ferramenta essencial para enfrentar as alterações climáticas. É importante apoiar e promover este processo através de decisões de voto informadas e de participação política activa. Somente através do nosso compromisso e esforços partilhados poderemos garantir um futuro sustentável.